Glossary

Tratamento protetor aplicado durante o fabrico do papel, útil no caso de objetos que serão muito manipulados, como rótulos, embalagens e ementas.

Operação de corte de um artigo impresso que elimina o excesso de papel (acerta as margens) e lhe confere o formato acabado.

A sequência das fases iniciais de impressão, desde a preparação das chapas, até à afinação da cor e do registo. Após a fase de arranque pode ser realizada a impressão da tiragem.

O posicionamento de elementos gráficos ou imagens nas margens do artigo impresso na linha de corte. Esses elementos devem ultrapassar a margem e passar além dos limites da página em 3 mm pelo menos, para evitar imprecisões na fase de corte que possam originar margens brancas na borda da página. A extensão desses elementos é conhecida como margem de corte.

Uma folha de papel impressa e dobrada. Dependendo do número de dobras, um caderno pode ter entre 4 e 64 páginas impostas.

Indica a possibilidade de se obter uma boa reprodução impressa de uma imagem sobre um determinado suporte, sendo influenciada por fatores como a suavidade da superfície, a absorção e a opacidade.

Papel com uma gramagem entre 220 e 450 g/m².

Papel rígido, com uma gramagem superior a 450 g/m².

Substância fibrosa de origem vegetal e principal componente do papel. Pode ser obtida de árvores e plantas utilizando vários sistemas e processos de extração. Os papéis costumam ser compostos por uma mistura de diferentes polpas.

Polpa produzida através de um processo químico que permite obter uma polpa de madeira mais resistente do que a obtida com outros processos.

Certificação atribuída pelo Forest Stewardship Council (Conselho de Gestão Florestal). Comprova que o processo de produção de um material cumpre os padrões do FSC para matérias-primas, confirmando que são provenientes de uma área florestal está a ser gerida corretamente do ponto de vista ambiental, social e económico.

Matriz gravada numa chapa metálica que se utiliza na impressão tipográfica de imagens e no relevo seco.

Sistema de cores que representa as cores que podem ser obtidas na impressão a quatro cores.

Um tipo de cola de poliuretano que se utiliza na encadernação.

Uma técnica que permite colorir a margem de corte das páginas de um livro. Criada como uma forma de decoração e proteção, era originalmente efetuada a ouro.

Processamento que permite tornar um papel adesivo através da aplicação de uma camada adesiva e de uma película protetora atrás. Arconvert é a empresa do Grupo Fedrigoni que se dedica à conversão.

Cor que se imprime com uma tinta especialmente formulada (por exemplo, uma cor Pantone) e não com uma combinação de tintas de quatro cores.

Troquel de metal utilizado para cortar uma folha de papel numa forma particular. É necessário em todos os casos em que a forma desejada não seja um simples retângulo, isto é, sempre que tenha contornos irregulares ou curvos. Também se pode utilizar um cortante para efetuar vincos e janelas de envelopes.

Um sistema no qual o papel é gravado ou cortado por um raio laser que segue o desenho de um ficheiro digital. Pode ser utilizado como alternativa ao corte de troquel para obter orifícios e formas, ou para cortar desenhos muito detalhados que não podem ser obtidos com outros sistemas.

Costura com fio que pode ser utilizada para encadernar folhetos ou panfletos de algumas páginas. Pode ser feita ao longo da dobra central do folheto, permitindo assim a abertura completa das páginas, ou na borda, permitindo neste caso apenas uma abertura parcial.

Processamento possibilitado na impressão digital, em que cada cópia da impressão pode ser diferente das restantes; permite, por exemplo, imprimir detalhes variáveis ​​em cada cópia.

Sigla do Deutsches Institut für Normung e.V. (Instituto Alemão para Normatização). ISO 216

Operação do processo de impressão em que a folha é passada por máquinas especiais que a dobram de acordo com a especificação exigida em várias fases, produzindo cadernos ou folhetos (ver diagrama à direita).

Processo que une de forma estável, por meio de colagem, duas ou mais camadas de papel ou cartão. Pode ser usado para aumentar o peso total do material, para obter folhas com características ou cores diferentes em cada um dos lados, ou para unir um material imprimível com um não imprimível. É usado em particular no campo da embalagem e da papelaria. Para obter um resultado ótimo é necessário que os papéis tenham pesos semelhantes e que o sentido da fibra nas duas camadas esteja orientado perpendicularmente entre si.

Processo de produção de um livro que envolve coser ou colar os cadernos, sobrepondo-lhes depois uma capa. As mais habituais são a encadernação de capa dura e a encadernação de capa mole, com todas as suas variantes.

Uma encadernação simples realizada dobrando e juntando um ou mais cadernos, e uma capa se necessário, unindo-os no centro com agrafos metálicos. Este sistema de encadernação apenas é eficaz com um número limitado de páginas (em geral não mais de 64) ou quando se utiliza papel muito fino. Quando um folheto montado desta forma não tem uma capa num material diferente, diz-se que está autocoberto.

Uma variante da encadernação de capa dura em que as capas são placas de cartão rígido, podem ou não ser revestidas, enquanto a lombada é flexível e pode ficar exposta ou ser forrada com papel ou tecido.

Uma variante da encadernação de capa mole em que as páginas unidas são fresadas no lado da lombada para facilitar a absorção da cola e em seguida são coladas à capa. É rápida e económica, mas não permite uma boa abertura. Várias técnicas desenvolvidas recentemente (colas de poliuretano ou PUR) permitem superar este inconveniente e garantir uma maior resistência da encadernação, especialmente quando são utilizados papéis com superfícies pouco recetivas às colas (peroladas, gomadas, etc.).

Encadernação em que os cadernos são cosidos individualmente ao meio e depois uns aos outros antes da aplicação da cola para fixar a capa. É uma encadernação resistente que permite uma boa abertura do livro.

Encadernação de capa dura. Os elementos da capa (a frente, a contracapa e a lombada) são forrados a papel (ou outros materiais de encadernação, como o couro ou o tecido) e depois unidos ao corpo do livro (ou miolo do livro) por meio das guardas. O lombo pode ser quadrado (plano) ou arredondado (curvo).

Encadernação com capas moles em que a capa é colada diretamente ao miolo do livro. Os cadernos podem ser unidos com cola (encadernação colada) ou cosidos (encadernação cosida).

Sistema de encadernação que une um bloco de páginas através de perfurações no lado esquerdo, nas quais é inserida uma espiral metálica ou de plástico. Uma vez que não precisa necessariamente da produção de cadernos, a encadernação em espiral facilita a encadernação de folhas de diferentes materiais e dimensões.

Um elemento de formato diferente que se insere numa publicação. Pode ser, por exemplo, um caderno mais pequeno ou uma folha desdobrável.

Encarte colado.

Há envelopes para correspondência disponíveis em inúmeros tamanhos; os mais habituais estão apresentados. Para conhecer a gama completa de envelopes produzidos pela Fedrigoni, consulte o mostruário Century.

Impressão por transferência a quente de um pigmento de uma chapa para a folha a imprimir. Proporciona uma cobertura perfeita e cores brilhantes, sendo especialmente utilizada para obter efeitos metalizados muito realistas. Foram recentemente desenvolvidos sistemas digitais que permitem alcançar um efeito idêntico.

Sistema de impressão em relevo com matriz cilíndrica de fotopolímero. A impressora pode ser alimentada com papel em folhas ou em rolo. Adequado para imprimir embalagens em diferentes materiais, também se utiliza na impressão de jornais.

Em materiais impressos, como folhetos, o formato aberto é o tamanho real do artigo impresso: por exemplo, um folheto de duas dobras de 17 × 24 cm tem um formato aberto de 34 × 24 cm.

O tamanho do material impresso no final do processo de produção, depois do corte.

O tamanho do material impresso quando está dobrado: por exemplo, um folheto de 3 dobras com um formato aberto A4 horizontal tem um formato fechado de 99 × 210 mm.

The side of the printing sheet which is printed first. Also known as recto.

O peso do papel expresso em gramas por metro quadrado. A gramagem é utilizada para distinguir entre papel (de 40 a 150 g/m²), cartolina (de 170 a 600 g/m²) e cartão (gramagens superiores).

Indica a capacidade do papel de refletir a luz e expressa indiretamente o grau de brilho do papel. Um alto grau de brancura permite uma reprodução cromaticamente fiel das imagens originais. Um baixo Um alto grau de brancura, por outro lado, é mais apropriado para a impressão de textos, pois uma menor reflexão da luz evita o cansaço da leitura. Existem vários métodos para verificar a brancura do papel; os mais comuns são o ISO 2470 e o CIE Whiteness (ISO 11475: 2004).

Folha de papel resistente dobrada ao meio que se utiliza na encadernação de capa dura; metade da folha é colada à parte interna da capa, enquanto o outro lado é parcialmente colado ao miolo do livro.

Um sistema de impressão digital a cores que permite obter um resultado comparável ao da impressão offset, utilizando o princípio da carga eletrostática. Além das cores CMYK, também permite usar tintas brancas e especiais. As máquinas HP Indigo pode ser alimentada com papel em folhas (até 72 × 52 cm) ou em rolos (largura máxima de 76 cm). Para um resultado ótimo, requerem a utilização de papéis especialmente tratados na superfície durante o fabrico.

Distribuição das páginas de um caderno na folha de impressão. Este processo é geralmente realizado num programa informático específico antes da produção das chapas de impressão.

Sistema de reprodução e impressão de imagens e cores que permite simular uma ampla gama cromática através da combinação de quatro cores (cião, magenta, amarelo e preto, sistema conhecido como CMYK); a intensidade é estabelecida através da frequência ou da escala da trama de meio-tom.

Um sistema de impressão digital que permite produzir cópias de uma publicação em função dos pedidos reais dos clientes, evitando a impressão de uma tiragem completa. De uma forma geral, apenas permite um número limitado de formatos e encadernações.

Um sistema de impressão que permite produzir material impresso sem necessidade de uma matriz, através do processamento direto de um ficheiro digital. Os três tipos principais utilizam: tinta com carga elétrica ou electroink (como a HP Indigo), toner e jato de tinta. A impressão digital é uma boa solução para a impressão de tiragens pequenas, pois reduz os custos das tecnologias de impressão tradicionais (chapas, arranque da impressão, resíduos, etc.). Também se utiliza em sistemas de impressão a pedido e impressão personalizada (personalização).

Impressão que combina a utilização de tintas com o gofrado, utilizando o mesmo sistema que o relevo seco.

Conjunto de técnicas especiais de acabamento de impressão que permitem enriquecê-la com detalhes particulares. Inclui técnicas como a estampagem a quente, a impressão termográfica ou o verniz localizado. Algumas delas podem ser realizadas com tecnologias digitais.

Sistema de impressão planográfica e indireta, cuja matriz é uma chapa metálica na qual os elementos gráficos são gravados através de um processo digital (Computer To Plate, CTP). Graças a um tratamento químico da superfície, as áreas de impressão atraem a tinta e as áreas livres repelem-na. Durante a impressão, a tinta é transferida para um rolo de borracha e deste para a folha de papel. Recentemente, a impressão offset UV e H-UV tem vindo a ganhar popularidade. Estas técnicas utilizam tintas especiais que secam rapidamente graças às lâmpadas UV dentro da máquina de impressão.

Processo de impressão utilizado para conferir relevo à impressão tipográfica normal através da pulverização desta com pós de resinas naturais, que se tornam mais espessos por aquecimento numa estufa adequada. É possível obter um resultado idêntico com os sistemas digitais introduzidos recentemente. Pode ser utilizado para texto, marcas registadas, marcas gráficas simples e, em geral, para cartões de visita e papéis timbrados.

Sistema de impressão com matriz em relevo, no qual a composição do texto é tradicionalmente feita à mão com caracteres móveis em chumbo ou madeira e as imagens são reproduzidas com clichés metálicos. Atualmente, a produção de matrizes em relevo é realizada principalmente a partir de ficheiros digitais utilizando um fotopolímero como suporte. A impressão tipográfica é uma técnica que já não se utiliza para a impressão comercial, mas continua a ser muito apreciada para as edições e publicações de Belas Artes.

Uma máquina para impressão offset alimentada com bobinas de papel em vez de folhas soltas.

Norma internacional que define os formatos dos impressos, utilizada em particular nos países europeus (ver página 72). Os formatos ISO 216 dividem-se em Série A e Série B e indicam formatos acabados de material impresso, em particular para correspondência. A Série C, definida pela norma ISO 269, refere-se aos tamanhos de envelopes destinados a conter formatos da Série A e da Série B. Os formatos mais conhecidos são o A4 e o A3. Estes formatos são frequentemente referidos como DIN, em honra do Deutsches Institut für Normung e.V. (Instituto Alemão para Normatização), que definiu estas medidas pela primeira vez em 1922.

Aplicação de uma película transparente protetora sobre um material impresso, com acabamento brilhante ou mate. Pode ser realizada a quente ou a frio. Estão disponíveis comercialmente películas de laminação em plástico metalizado (ouro, prata e cobre) e outras que apresentam efeitos especiais (hologramas, iridescências, etc.).

A parte lateral da capa de um livro ou de outro material impresso e encadernado, correspondendo à sua grossura. Pode ser flexível ou rígida, consoante o tipo de encadernação, e as suas dimensões dependem do número de páginas e da espessura do papel. A lombada apresenta o título do livro para facilitar a identificação nas estantes.

Máquina de fabrico de papel que começa com a polpa (de composição variável consoante o tipo de papel) e termina na produção de uma bobina contínua de papel. Tem uma zona húmida (onde se forma a folha) e uma zona de secagem, onde se elimina o excesso de água e é realizada a colagem final. Algumas operações de processamento, como a marcação (papel marcado a feltro) e o vergê (papel verjurado), são realizadas dentro da própria máquina de papel.

Uma textura ou um desenho visível em contraluz numa folha de papel, geralmente utilizados em notas de banco ou papéis timbrados de elevada qualidade. Quando é um ponto fixo, apresenta-se na mesma posição em cada folha de carta.

Uma faixa do lado do comprimento da folha de impressão que é agarrado por uma pinça para a puxar para dentro da máquina de impressão; por esta razão não se pode imprimir nessa área.

Característica física do papel que indica até que ponto consegue não deixar transparecer textos e imagens impressos no verso. A opacidade está relacionada com a composição química do papel e com a sua espessura, aumentando com a gramagem.

Papel que, com a mesma gramagem, tem uma espessura ou volume acima da média. Pode ser usado para aumentar o volume de uma publicação de poucas páginas. É menos transparente do que os papéis com a mesma gramagem e com espessura normal. O volume específico aparente, medido por um micrómetro, é a relação entre a espessura e a gramagem de uma folha de papel. Por exemplo, o papel Acquarello de 160 g/m² tem uma espessura de 232 mícrones e, portanto, tem um volume específico aparente de 1,45.

Papel com uma camada superficial estucada, que pode ter uma composição diferente dependendo do acabamento desejado. Graças à sua superfície lisa e pouco absorvente, o papel estucado oferece um melhor rendimento de impressão do que o papel natural. Os acabamentos disponíveis incluem brilhante, acetinado ou mate, e as versões podem ser estucadas numa face ou em ambas as faces.

Papel estucado com um acabamento especialmente liso e brilhante. Para conseguir este resultado, o revestimento é aplicado no suporte através de um cilindro metálico cromado de superfície extremamente lisa, aquecido a partir do interior. As cartolinas estucadas de alto brilho são frequentemente utilizadas no campo da embalagem.

Papel caracterizado por apresentar na superfície padrões ou texturas em relevo, obtidos pela passagem do suporte entre um cilindro de aço, que possui o padrão gravado, e um cilindro de material maleável. Os padrões podem variar substancialmente e, às vezes, podem até imitar a superfície de outros materiais (tela, madeira, etc.). O padrão é gravado a seco, após o processo de produção do papel, utilizando uma máquina de gofragem. As texturas da superfície podem estar presentes apenas numa face (papel gofrado a uma face) ou em ambas as faces.

Papel com uma textura levemente elevada (por exemplo, com efeito martelado ou listrado). A marcação é efetuada na máquina de papel, quando o papel ainda está húmido, podendo ser aplicada apenas numa face ou em ambas.

Termo utilizado para os papéis que não foram submetidos a tratamentos superficiais particulares, para os diferenciar dos papéis estucados, marcados a feltro, gofrados e outros papéis semelhantes.

Papel fabricado através da reutilização de resíduos pós-consumo, ou seja, papel já impresso e utilizado previamente. A percentagem de material reciclado pode variar e pode ser adicionada fibra virgem para melhorar a capacidade de impressão e a brancura. O papel reciclado pode ser branqueado através de um processo químico conhecido como descoloração.

Papel caracterizado por um padrão de linhas, visível mantendo a folha em contraluz, resultante de variações de espessura. Originalmente produzido de forma artesanal, o papel verjurado é agora essencialmente fabricado com máquinas, sendo utilizado principalmente como papel de carta. O papel verjurado típico apresenta numerosas linhas horizontais estreitas (conhecidas como linhas verjuradas) e linhas verticais menos numerosas (conhecidas como linhas em cadeia).

Ficheiro que contém a descrição do comportamento de um determinado dispositivo na reprodução de cores. A utilização destes perfis permite uma correta gestão da cor nas diferentes fases de processamento do projeto, desde a configuração até à impressão. No website www.fedrigonicartiere.com pode descarregar os perfis relacionados com os diversos papéis Fedrigoni.

Uma técnica que permite criar livros com elementos tridimensionais que se abrem ao folhear as páginas por meio de sistemas complexos de cortes de troquel e dobragem.

Amostra de um produto impresso produzida em poucas cópias com os materiais e a apresentação previstos antes da impressão final da tiragem. É utilizado em particular no campo editorial. Pode ser produzido com as páginas em branco ou, graças à impressão digital, com o conteúdo da impressão final.

Alinhamento correto das cores na fase de impressão; é particularmente importante na impressão a quatro cores.

Impressão que imprime um desenho (em alto-relevo ou em baixo-relevo) no papel sem utilizar tintas. É realizado pressionando um clichê (molde fêmea) contra outro clichê (molde macho), entre os quais é colocada a folha.

Característica de determinados papéis que evita a sua desintegração com a humidade. É essencial nos papéis para rótulos quando o produto pode ser mergulhado em água (por exemplo, garrafas de vinho branco ou espumante). Para obter esta característica particular, são adicionadas ao papel pequenas quantidades de resinas ou polímeros específicos durante a fase de produção.

O pacote em que as folhas de papel são vendidas; nos formatos A4 e A3, uma resma contém 500 folhas. Por outro lado, os formatos de impressão (70 × 100 cm e 64 × 88 cm) são vendidos em resmas (ou pacotes) de 250 ou 125 folhas, dependendo da gramagem.

Sistema de cores que representa as cores visualizadas num ecrã, obtidas pela combinação de diferentes quantidades de luz vermelha, verde e azul. Para projetos impressos, as cores RGB devem ser convertidas em valores CMYK, mas é importante ter em conta que, às vezes, o resultado impresso pode ser muito diferente da cor que se vê no ecrã.

Uma saco com alças ou pegas e foles laterais. Pode até ser bastante grande: neste caso, o saco é reforçado na base e nos pontos onde as alças são fixadas.

Alinhamento do grão do papel, que, na fase de produção, é orientado na direção de funcionamento da máquina de papel. O sentido da fibra afeta a qualidade de várias operações de impressão e acabamento, pelo que é importante verificá-la antes de imprimir a produção. Na maioria dos papéis, o grão é orientado paralelamente ao comprimento da folha. O segundo valor que define as medidas de uma folha indica o lado paralelo ao sentido da fibra. Por exemplo, a fibra numa folha de 64 × 88 cm é paralela ao lado do comprimento, enquanto numa folha de 88 × 64 cm é paralela ao lado da largura.

Configuração da impressão em que não se imprimem os elementos que estão por baixo de um determinado elemento gráfico; é o oposto de sobreposição de cores.

Impressão feita através de uma moldura na qual é fixada uma tela de tecido muito fino. A moldura é tratada com um processo fotográfico, deixando-se tapadas as áreas que não devem ser impressas e ficando as restantes livres. A tinta é passada por pressão através da tela e é depositada na folha de papel que se encontra por baixo. A serigrafia permite usar tintas com muito bom poder de cobertura, incluindo o branco, e imprimir em cartolina / cartão, tecido ou outros materiais que não podem ser inseridos noutras máquinas de impressão.

Um sistema de identificação de cores desenvolvido pela empresa do mesmo nome, que se tornou um padrão de referência para a impressão com cores diretas.

Folha de papel leve impressa que se utiliza para proteger a capa de um livro, geralmente em combinação com uma capa dura. Na edição comercial, a sobrecapa é a verdadeira capa do livro.

Montagem de folhas ou cadernos inserindo-os uns dentro dos outros. Esta técnica é utilizada, por exemplo, quando vários cadernos são unidos para encadernação cosida.

Uma configuração em que um elemento gráfico é impresso sobre o que está por baixo; o resultado é uma impressão sobreposta de cores em dois níveis. A configuração oposta é a separação de cores (knockout).

Número de cópias de um trabalho impresso.

Pormenorização da imagem num ecrã de pontos de tamanhos e frequência variáveis, que permite representar variações de cinzentos e tonalidades de cor usando um número limitado de tintas. A trama, ou frequência (medida em linhas por centímetro ou linhas por polegada), varia de acordo com o desempenho do papel na impressão: por exemplo, na impressão de jornais utiliza-se uma trama de frequência baixa, não superior a 35 linhas por centímetro ou 85 linhas por polegada.

Revestimento brilhante, mate ou neutro que se aplica durante o processo de impressão na impressora, na mesma máquina offset em que se imprime a quadricromia. Pode ser aplicado em toda a superfície da página (verniz geral) ou apenas numa parte (verniz localizado).

Verniz transparente com relevo que pode ser aplicado com serigrafia ou técnicas digitais.

Verniz aplicado apenas em determinadas partes da página, para as destacar entre as partes circundantes.

Verniz aplicado sobre a impressão e posteriormente seco com radiação ultravioleta numa unidade de secagem, localizada na parte final da máquina de impressão. Ajuda a garantir um resultado particularmente brilhante e resistente.

O lado da folha de impressão que é impresso em segundo lugar. Reverso.

Operação preparatória para a dobragem que consiste em marcar a linha de dobra com um vinco para evitar defeitos e fissuras na superfície. Pode ser feito em simultâneo com o corte de troquel. É necessário para dobrar papéis e cartolinas de altas gramagens.